Arquitetura inteligente permite criar espaços sustentáveis e é uma forma de construir de maneira mais humana, por preservar os recursos naturais e amenizar os impactos do meio ambiente, além de criar espaços mais gostosos.
“Se você tivesse um espaço para viver onde a água fosse captada da chuva e reutilizada, a energia elétrica viesse do sol e dos ventos, e o alimento pudesse ser produzido em sua maioria dentro da própria propriedade (de forma orgânica, claro!), o que você faria com seu tempo?”, adaptação de uma frase de Michael Reynolds, arquiteto.
É nesse sentido que a Arquitetura inteligente atua, pois repensa construções mais eficientes e que tragam mais benefícios aos seus habitantes.
Pensar que uma arquitetura inteligente permite criar espaços sustentáveis, e que além de sustentável, não gera lixo e nem poluentes ao planeta, que não precisa de refrigeração e nem de calefação, e ainda recicla o lixo que a sociedade produz, e por cima de tudo é esteticamente maravilhosa, é o que nos faz trabalhar e pesquisar todos os dias. Se conseguirmos entender que no mundo todo a arquitetura produzida apresenta o avesso dessas características, e conseguirmos reverter a forma habitual e comum com que temos feito arquitetura, revolucionaremos o mundo!
A indústria da construção civil no Brasil é, talvez, uma das produtoras da maior quantidade de lixo e descarte de material inerte entre todos os outros setores. Além disso, depois de construída, uma casa ou um prédio convencional, por mais impactante que seja em sua concepção, proporcionará uma despesa financeira constante e um encargo ambiental simplesmente irresponsável, se pensarmos em como o planeta está sendo destruído até aqui.
Uma residência familiar hoje exige, numa cidade como Mogi das Cruzes (SP) ou até mesmo na capital São Paulo, famosa pelas altas temperaturas, um consumo insensato de energia para manter uma temperatura interna agradável em dias frios e também em pleno verão extremo.
Conheça aqui o projeto “Casa Pérgola” que foi concebido e projetado com um jardim interno em toda lateral do lote, proporcionando proteção do sol da tarde (o mais quente), ventilação natural e propiciando uma vista natural de todos os ambientes da casa.
Nossa proposta com arquitetura inteligente é de criar espaços sustentáveis e agradáveis, tanto termicamente, quando visualmente, utilizando-se de recursos locais (ou mais próximos) e humanizando as construções para o seus habitantes sintam-se realmente confortáveis em suas moradias.
Na maioria das vezes, a prioridade de quem projeta uma casa e de quem contrata um arquiteto é a satisfação de apenas as questões estéticas. Uma das máximas da arquitetura moderna é que a ‘forma deve seguir a função’, sendo assim, a produção até aqui, em última análise, tem sido apenas para nos abrigar da chuva e do sol extremo com criatividade barata, gerando entulho com um custo de manutenção alto a médio e longo prazo.
Existe um sentimento de urgência quando se fala em sustentabilidade para quem já entendeu o momento que o planeta vive.
Podemos comparar o resultado da arquitetura que vemos nas grandes cidades, como à geração de um filho irresponsável.
As cidades estão repletas destes exemplos: Casas e edifícios comerciais, institucionais e industriais que uma vez são entregues ao cliente farão parte dos seus pesadelos para o resto da vida.
Ao escolhermos para nossa arquitetura o nome de ‘Arquitetura Inteligente’, mais uma vez pensamos na integração entre tecnologia, design e eficiência, pois trata-se de um edifício atribuindo ao espaço construído a função de nos abrigar e de nos manter vivos para estarmos ‘fora’ da realidade caótica do planeta.
Arquitetura inteligente permite criar espaços sustentáveis pois deixamos de pensar na construção como apenas mais um projeto de uma casa, mas sim utilizarmos de forma inteligente todas as ferramentas da arquitetura e design de interiores para que aquele espaço revele os melhores momentos de sua vida.
Pensarmos em não deixar para as nossas futuras gerações edifícios que ao fim serão apenas uma homenagem à nossa própria incompetência de agirmos pela vida e pela sobrevivência do planeta. Longe de nós assumirmos apenas o papel de médicos que vendem remédios e não curam seus doentes, definindo materiais e produtos de última geração para uma arquitetura que gera depressão e não vida.
Pense bem!